sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Ou você sabe ou não sabe português ...



"Eroticamente gramática"

REDAÇÃO DE ALUNA DA UFPE

Redação feita por uma aluna do curso de Letras, da UFPE Universidade Federal de Pernambuco (Recife), que venceu um concurso interno promovido pelo professor titular da cadeira de Gramática Portuguesa.

Redação:

Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador. Um substantivo masculino, com um aspecto plural, com alguns anos bem vividos pelas preposições da vida. E o artigo era bem definido, feminino, singular: era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal.

Era ingênua, silábica, um pouco átona, até ao contrário dele: um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanáticos por leituras e filmes ortográficos. O substantivo gostou dessa situação: os dois sozinhos, num lugar sem ninguém ver e ouvir. E sem perder essa oportunidade, começou a se insinuar, a perguntar, a conversar.

O artigo feminino deixou as reticências de lado, e permitiu esse pequeno índice. De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro: ótimo, pensou o substantivo, mais um bom motivo para provocar alguns sinônimos. Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeça a se movimentar: só que em vez de descer, sobe e pára justamente no andar do substantivo. Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela em seu aposto.

Ligou o fonema, e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, bem suave e gostosa. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela. Ficaram conversando, sentados num vocativo, quando ele começou outra vez a se insinuar.

Ela foi deixando, ele foi usando seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo, todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo direto.

Começaram a se aproximar, ela tremendo de vocabulário, e ele sentindo seu ditongo crescente: se abraçaram, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples passaria entre os dois.

Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula; ele não perdeu o ritmo e sugeriu uma ou outra soletrada em seu apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essas palavras, estava totalmente oxítona às vontades dele, e foram para o comum de dois gêneros.

Ela totalmente voz passiva, ele voz ativa. Entre beijos, carícias, parônimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais: ficaram uns minutos nessa próclise, e ele, com todo o seu predicativo do objeto, ia tomando conta.

Estavam na posição de primeira e segunda pessoa do singular, ela era um perfeito agente da passiva, ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular.

Nisso a porta abriu repentinamente. Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo, e entrou dando conjunções e adjetivos nos dois, que se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas. Mas ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tônica, ou melhor, subtônica, o verbo auxiliar diminuiu seus advérbios e declarou o seu particípio na história.

Os dois se olharam, e viram que isso era melhor do que uma metáfora por todo o edifício. O verbo auxiliar se entusiasmou e mostrou o seu adjunto adnominal. Que loucura, minha gente. Aquilo não era nem comparativo: era um superlativo absoluto.

Foi se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado para seus objetos. Foi chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo, propondo claramente uma mesóclise-a-trois. Só que as condições eram estas: enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria ao gerúndio do substantivo, e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino.

O substantivo, vendo que poderia se transformar num artigo indefinido depois dessa, pensando em seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história: agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, jogou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em
conjunção coordenativa conclusiva.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Um experimento socialista



O que importa são os incentivos...
 
Um experimento socialista
 
Um professor de economia na universidade Texas Tech disse que ele  nunca reprovou um só aluno antes, mas tinha, uma vez, reprovado uma  classe inteira.

Esta classe em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria  igualitário e 'justo. '

O professor então disse, "Ok, vamos fazer um experimento socialista  nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas nas provas."
Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e  portanto seriam 'justas. ' Isso quis dizer que todos receberiam as  mesmas notas, o que significou que ninguém seria reprovado. Isso  também quis dizer, claro, que ninguém receberia um "A"...

Depois que a média das primeiras provas foram tiradas, todos receberam  "B". Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não  se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.

Quando a segunda prova foi aplicada, os preguiçosos estudaram ainda  menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que  tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se  aproveitariam do trem da alegria das notas. Portanto, agindo contra  suas tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. Como um  resultado, a segunda média das provas foi "D".
Ninguém gostou.

Depois da terceira prova, a média geral foi um "F".
As notas não voltaram a patamares mais altos mas as desavenças entre  os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da  atmosfera das aulas daquela classe.
A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das  reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer  parte daquela turma.
No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o  resto da sala. Portanto, todos os alunos repetiram o ano... Para sua  total surpresa.

O professor explicou que o experimento socialista tinha falhado porque  ele foi baseado no menor esforço possível da parte de seus  participantes.

Preguiça e mágoas foi seu resultado. Sempre haveria fracasso na  situação a partir da qual o experimento tinha começado.
"Quando a recompensa é grande", ele disse, "o esforço pelo sucesso é  grande, pelo menos para alguns de nós.
Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos  outros sem seu consentimento para dar a outros que não batalharam por  elas, então o fracasso é inevitável."


"É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que  punem os ricos pela prosperidade.
Cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem  receber. O governo não pode dar para alguém aquilo que não tira de  outro alguém. Quando metade da população entende a idéia de que não  precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e  quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar  para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de  uma nação.

 É impossível multiplicar riqueza dividindo-a."

APRENDEU PORQUE O TAL "BOLSA (FAMILIA, ESCOLA, GÁS, LEITE......)" NÃO  É UM BOM NEGÓCIO PRA VC QUE RALA 12 HRS POR DIA

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

É muito bom bom conhecer bem a LEI

Juiz obtém benefício
da assistência jurídica gratuita ... 

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Censo 2010 - nossa realidade

Charles que dizem tudo.

Educação.


Inclusão o quê?


Ensino.



Concluindo.